"Volta-te para mim e tem compaixão, porque estou sozinho e aflito." (Sl 25:16)
Meditando sobre a última mensagem do Mário (Amigo) me perguntei por
que algumas vezes dá a impressão que os amigos somem. Algumas vezes,
quando os problemas nos assaltam, outras vezes, parece não haver
motivo. Algumas vezes, por um curto tempo, outras vezes, parece que
você fica anos sem experimentar um relacionamento que você possa
classificar de amizade verdadeira.
Questionando a Deus o por quê dessa experiência, sabendo que nada que
nos acontece se perde em vão, mas pode ser usado por Deus e
transformado em bem (Romanos 8:28), recebi o esclarecimento ao ler
esse salmo.
O salmista está clamando pela presença e auxílio de Deus.
Períodos de solidão devem ser transformados em oportunidades de
experimentar a presença e o auxílio de Deus. Momentos de receber
diretamente dEle ao gastar o tempo em oração e súplica. Momentos em
que a nossa alma compreende e se convence que não foi ajuda humana que
nos sustentou mas foi o próprio amor de Deus. Momentos que a fome de
significado e companheirismo são satisfeitos pelo próprio Senhor. Que
a aflição, a angústia e a depressão são curadas e dissipadas ao
experimentar a presença e o amor de Deus.
Nestes momentos, como a aflição e a solidão tiram qualquer emoção
frívola, a teoria se torna prática, a Palavra se torna vida, o louvor
é real e a adoração verdadeira. O coração se quebranta e o espírito
aprende o que é o temor de Deus.
É nesses momentos que temos a oportunidade de ver nascer em nós a
amizade mais significativa da nossa vida, pois, como o salmista diz no
versículo 14, a intimidade (amizade profunda e verdadeira) do Senhor é
para os que o temem.
"Senhor, ajuda-me a não desperdiçar esses momentos de solidão, mas a
te buscar com coração sincero."
Fonte: http://www.ichtus.com.br/dev/2012/10/16/solidao/
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